De repente me vejo em uma situação em que eu nunca quis estar. Tendo que procurar as cegas, uma segunda opção. Estou parada em uma encruzilhada, onde só quero ir para o lado onde eu sei que se encontra a minha felicidade, mas talvez esse lado esteja fechado pra mim. Então me vejo obrigada a olhar para o outro caminho, temendo o que eu possa encontrar lá, mas com a certeza de que nada de bom me espera. Nunca pensei em um final pra essa história que não fosse o “final feliz”, nunca passou pela minha cabeça que poderia um dia ficar sem o que foi pra mim todo esse tempo, a base de toda a minha vida.
Por mais esperança que eu tenha em conseguir pular o obstáculo que me levará ao caminho da minha felicidade, o medo de não conseguir é o sentimento mais presente em mim no momento. Se ele vai me impedir de tentar? É claro que não. Mas acho que admiti-lo já é meio caminho para enfrentá-lo, e é isso que estou fazendo. O meu maior medo é que o meu máximo não seja o bastante. Claro que eu vou tentar de tudo, porque quanto mais eu tentar, maior a minha chance de conseguir. Mas essa história de se não for, eu posso pensar “eu tentei de tudo”, pra mim só funciona na teoria, a minha dor não vai diminuir. Porque por menor, ou maior que tenha sido o meu esforço, no final, eu não vou ter conseguido, e o segundo caminho vai ser minha única opção.
Que armas usar? Eu não faço idéia. Mas sejam quais forem, dentre elas estará a arma mais forte que eu tenho, o meu amor, sem o qual eu nem sequer entraria em campo, pra uma batalha que eu nem sei se posso vencer. E, este é o único caso onde o fim oblitera o caminho - o amor.
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